VÍDEO + ENTREVISTA: Léo Beta

Sem dúvida alguma, a Praia de São Conrado, localizada na Zona Sul, é um dos melhores picos do Rio de Janeiro - alguns afirmam ser o melhor - e lá foi o local onde Léo Beta aprendeu a surfar e pegar seus tubos.

O carioca tem uma paixão especial para ondas cavadas e tubulares e é incentivado desde cedo a ir sempre nas maiores das série por seu pai Wagner Beta e seu irmão mais velho Pedro Beta, seus maiores ídolos.

Batemos um papo com ele, que tem apenas 16 anos, a respeito de seu novo vídeo de sua trip nas temidas e tubulares ondas de Teahupoo no Tahiti.

Confira o vídeo abaixo e em seguida a entrevista com Léo Beta:

Leonardo Beta nos tubos ocos de teahupoo from Leonardo Beta on Vimeo. 

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SURF CONNECT: E aí, Léo! Conta um pouco deste seu ultimo vídeo em Teahupoo, está irado!

LÉO BETA: Quando fui pra Teahupoo não tinha intenção nenhuma de fazer o vídeo, mas ao longo da viagem fui pegando altas ondas e os fotógrafos foram pegando varias imagens e quando eu fui ver as imagens percebi que poderia fazer um vídeo irado!

SC: Como foi a trip, surfou com algum profissional?

LB: Essa trip pra Teahupoo foi exatamente como eu sonhava quando era pequeno: altos tubos, quase sem crowd, vários surfistas profissionais puxando o nível da galera, como Filipe Toledo, Koa Rothman, Owen Wright, Jeremy flores, Bruno Santos entre outros pros… E além de tudo isso, os locais são muito respeitosos no pico e pessoas da melhor qualidade.

 ^{Foto: Arquivo Pessoal.}

SC: Seu pai surfa e seu irmão também. Como foi crescer numa família onde todos surfam?

LB: Crescer em uma família assim não da muito espaço para ser maroleiro. Cresci sempre vendo meu irmão e meu pai tirando tubos bizarros e desde pequeno sempre viajei pra lugares de ondas pesadas que proporcionam altos tubos. Acabou que foi algo natural gostar dessas condições pelo convívio com eles.

SC: Qual tipo de onda você mais gosta? Quais picos você costuma cair no RJ?

LB: Eu por ter aprendido a surfar em São Conrado, sempre gostei das ondas cavadas e com força e quando fui ficando mais velho e viajando com mais frequência comecei a me adaptar e me sentir confortável nas ondas maiores e tubulares.

SC: Fiquei sabendo que você curte fazer tow-in em ondas grandes! Conta um pouco pra gente dessa experiência quando as ondas estão maiores!

LB: Fazer tow in com minha família é uma coisa bizarra, pois pra você jogar alguém em uma onda enorme e fechando no mínimo não pode gostar da pessoa hahaha E eu cresci com meu pai me jogando nos maiores swells pelo RJ, sempre puxando meu limite desde cedo!

^{Foto: Arquivo Pessoal.}

SC: Com quem você costuma surfar?

 LB: Quando a previsão indica ondas no dia seguinte, eu, meu pai e meu irmão saimos de casa clareando para pegar a melhor hora do mar e aproveitar ao máximo juntos.

SC: Quais seu planos para o futuro? Pretende investir no surf?

LB: Meus planos para o futuro no surf serão sempre buscar a evolução como surfista, e botar sempre nas maiores ondas!

SC: Você conta com algum apoio ou patrocínio?

LB: No momento eu conto com o apoio da Stretch Surfboards, que agora está fazendo altos foguetes no Brasil! Sou muito grato por ele estar confiando em mim, quero representar ao máximo esse apoio.

^{Foto: Arquivo Pessoal.}

SC: Apesar da consistência o RJ não é um dos melhores lugares do mundo para surfar. Você tem viajado bastante atrás de ondas mais perfeitas? 

LB: Estou viajando sempre que tenho oportunidade em busca das ondas mais pesadas do mundo! Como Puerto Escondido, Teahupoo, Pipeline, além de  uma serie de outras ondas tubulares que quero muito conhecer também.

SC: Valeu pelo papo, Léo! Desejamos tudo de melhor nessa sua caminhada e que você continue produzindo sempre ótimos conteúdos como esse!

LB: Valeu galera! Obrigado vocês!

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 ^{Crédito: João Sodré}

Publicada em: 07/02/2019 22:03:31